A AGECEF/RS – Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul, em função da atual situação de pandemia que assola o mundo e, de forma mais forte o Brasil e o RS, vem a público manifestar seu apoio às medidas de isolamento social divulgadas pelo Governo do Estado.
Os empregados da Caixa, desde o inicio da pandemia, não tem se furtado em estar na linha de frente no atendimento à população, principalmente aquela mais vulnerável e necessitada. Foram milhões de pessoas atendidas para tratar do Auxilio Emergencial, do BEM (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda), Saque Emergencial do FGTS, pagamento de Seguro Desemprego e outros tantos benefícios sociais.
Ao mesmo tempo, os empregados foram surpreendidos com metas absurdas para venda de produtos e cobrança para realização de visitas a Grupos de Risco como os aposentados para venda de Empréstimos Consignados, fato já comunicado ao Ministério Público do Trabalho.
E neste momento mais grave da pandemia, em que o Governo do Estado publica Decreto com diversas orientações e restrições, como o atendimento com agendamento nas agências bancárias, recebemos denúncia de atuação da Caixa na busca da flexibilização dessa regra.
Mais uma vez a Caixa demonstra que “primeiro as pessoas” é apenas discurso vazio que não se sustenta nos fatos do dia a dia da empresa.
Nós, Associação de Gestores, que temos como função defender os Gestores e a Caixa não podemos ficar inertes frente a fatos como esse.
Por essa razão estamos divulgando essa manifestação de apoio ao Governo do Estado para que não haja flexibilização quanto a obrigatoriedade de agendamento de horário no atendimento nas Agências da Caixa.
Continuamos com esperança de que, em algum momento, a Diretoria da Caixa se sensibilize e suspenda a cobrança absurda de metas que está ocorrendo, além de voltar a considerar o atendimento como item importante, sem contar com a preservação a vida dos empregados e clientes.
Enquanto isso não ocorrer, as Entidades Representativas continuarão a adotar as medidas necessárias, a exemplo das que estão em andamento (ação judicial, denúncias ao Ministério Público do Trabalho, etc).
Diretoria AGECEF/RS